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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ANÁLISE DO GÊNERO NARRATIVO: CONTO

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA

Centro de Letras e Artes

Produção de Texto: Gênero conto

Professora: Maria Soares

ANÁLISE DO GÊNERO NARRATIVO: CONTO1

Ana Cláudia Sousa Elias2

Maria do Carmo Sá Lima3



RESUMO: O presente artigo tem como objetivo apresentar uma análise do gênero conto, observando conceito, características e semelhanças com outros gêneros. Marcuschi, Gotlib, Poe, Urban e Vieira são alguns dos estudiosos mencionados neste estudo. O resultado a que se chegou mostra que nem sempre é fácil delimitar, com exatidão, as fronteiras que diferenciam os gêneros, seus conceitos, evolução e características, mas que é possível entender como se estrutura e qual a função comunicativa de cada gênero da esfera discursiva narrativa.

Palavras-chave: Conto. Gênero. Crônica. Tipologias.


INTRODUÇÃO


O conto, como gênero literário, representa uma grande flexibilidade na sua forma narrativa, pois o seu objetivo é levar o leitor ao desfecho, que coincide com o ponto mais elevado da história com o máximo de tensão e o mínimo de descrição.

Consultamos, em alguns sites, sobre o gênero conto no qual nos mostram que o século XIX foi o que teve o maior número de mestres na arte de escrever contos. Foi nesse período que surgiram os contos clássicos mais lidos até hoje. E, o século XX, que destacou, principalmente, Kafka, James Joyce e o grande Jorge Luís Borges, como os maiores escritores de todos os tempos.

Paulo Urban, Vieira e Chauí, apresentam o eixo psicanalítico dos contos de fadas no imaginário infantil, enfatizando o relevante papel dos contos de fadas, que são expressões cristalinas e simples de nosso mundo psicológico profundo.

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1Artigo elaborado para a Disciplina Produção Textual sob orientação da professora Maria Soares.

2, 3Alunas do Curso de Letras Habilitação em Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).


O conto geralmente trata de uma determinada situação e não de várias, atualmente pode-se considerar o conto como a mais promissora forma, pelo fato de ser uma leitura proveitosa e rápida por apresentarem poucas páginas, mas com uma riqueza enorme de um gênero narrativo.


CONCEITO E BREVE HISTÓRICO SOBRE GÊNERO E CONTO


Nem sempre é tão fácil definir, classificar os gêneros textuais. Há estudiosos que partem do domínio discursivo, outros manifestam suas análises apoiando-se nas segmentações tipológicas e, existem ainda alguns que se aproximam do conceito de texto e suas variações. O domínio discursivo diz respeito à natureza da linguagem, esfera discursiva (gênero literário, gênero jornalístico, gênero acadêmico, gênero escolar, gênero epistolares, etc.). As tipologias costuma agrupar ao gêneros, dependendo da abordagem escolhida pelo teórico, a narrativa incluiria os gêneros: conto, crônica, poema épico, romance, história cotidiana, lendas, fábulas, mitos, novelas, etc. Os que entendem o gênero como texto base e suas variações, avaliam o “ensaio”, por exemplo, como um gênero e os subgêneros (ensaio acadêmico, ensaio literário, ensaio artístico) como variáveis de uma mesma categoria.

O conceito de gênero não é uma definição recente, desde os retóricos e os estudiosos da literatura antiga ou clássica, já se apresentam, de forma diversa do que são hoje, as concepções de gênero.

Conforme justificativa Marcuschi (2009, p. 147): “o estudo dos gêneros textuais não é novo e, no Ocidente, já tem pelo menos vinte e cinco séculos, se considerarmos que sua observação sistemática iniciou-se em Platão.”

Durante muito tempo, os Gêneros foram estudados numa perspectiva dos gêneros literários. No passado, o discurso oral ou escrito era estudado também numa concepção retórica. Nesta percepção, consideravam os elementos da comunicação como indispensáveis para a realização do gênero, que eram “ter o que dizer”, “ter alguém interessado na mensagem”, e “saber lidar com o modo de dizer”. Não se visava à palavra Gênero, na retórica, mas discurso escrito ou oral, ou ainda, discurso religioso, político, etc.

Marcuschi afirma que os gêneros não são entidades naturais, mas artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano.

O autor ainda define Gênero Textual como uma noção vaga para os textos materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam características sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e posição característica. Diz ainda, que a abordagem textual a partir dos Gêneros Textuais, estão diretamente ligadas ao ensino. Ele afirma que o trabalho com o gênero é uma grande oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia-a-dia. Cita o PCN, dizendo que ele apresenta a ideia básica de que um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros e para a compreensão dos textos.

O conto é publicamente um gênero literário de difícil definição, e as teorizações por parte de escritores e críticos acerca desse tema atingem grande número e diferentes graus de complexidade, considerando o problema em diferentes contextos, a evolução da concepção do conto e nas diferentes culturas e países.

Conforme Poe (1974, p. 147-163), “O conto é uma narração curta em prosa que requer de meia hora a uma hora e meia ou duas de leitura”. O conto seria a forma narrativa de menor extensão, oposto ao romance, sendo a novela intermediária entre os dois. Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total.

A concisão e a objetividade podem ser aceitas como uma tendência, porém, esta regra se mostra claramente insuficiente à generalização quando se percebe que alguns contos são mais longos que novelas ou mesmo romances. No enredo, o elenco de personagens é reduzido, o esquema de tempo restrito e a ação transcorrem em poucos núcleos, em contraposição ao romance e à novela, que podem apresentar vários núcleos de ação paralelos na composição da trama. A estrutura da ação do conto costuma ser fechada e desenvolver um só conflito. Gotlib mostra que essas características são trazidas pela parábola e a fábula, “a economia do estilo e a situação e proposição temática resumidas”.

A parábola e fábula são alguns tipos específicos de contos, a primeira, protagonizada geralmente por animais que falam, pretende encerrar em sua estrutura dramática alguma “moral” implícita ou explícita. A segunda é uma narrativa curta, pretendo conter alguma lição ética, moral, implícita ou explícita. Difere da fábula por ser protagonizada por pessoas. Portanto, uma tendência que ajuda a definir o conto é o de ser uma narrativa ficcional contendo uma única célula dramática. Por conta desta estrutura, o conto, oral ou escrito, tem a intenção de provocar no leitor uma única resposta emocional, mesmo que toque vários tópicos diferentes.



Conforme afirma Gotlib (2003, p. 16):



O conto é uma narrativa breve; desenrolando um só incidente predominante e um só personagem principal, contém um só assunto cujos detalhes são tão comprimidos e o conjunto do tratamento tão organizado, que produzem uma só impressão.



O conto é uma das formas narrativas mais antigas. Cultivado na transmissão de mitos, fábulas e lendas pela oralidade, esteve presente ininterruptamente na produção de literatura de diferentes povos e culturas, mesmo fora do Ocidente. A etimologia levanta algumas hipóteses sobre a origem do termo; a primeira diz que conto vem de contar, do latim computare – inicialmente a enumeração de objetos, passou a significar metaforicamente, enumeração de acontecimentos. A outra supõe que a palavra deriva de contu (latim), ou do grego Kóntos (extremidade da lança).

Outra possibilidade ainda é a do termo commentum (latim), significando “invenção”, “ficção”. A ambiguidade presente nas diferentes hipóteses etimológicas indica aspectos, como a própria abrangência do conto, sua antiguidade, sua ficcionalidade e transformações históricas.

Este parentesco do conto com o fantástico e maravilhoso é tratado por Gotlib quando aborda a terceira acepção de Julio Cesares, a de “fábula” que se conta às crianças para diverti-las. A autora cita o estudioso alemão André Jolles (1874-1946), que abordou a literatura infantil e trouxe uma oposição teórica entre “formas simples” e “forma artística”. A origem dos mitos é incerta no tempo, remetendo-nos aos primórdios, quando algo que foi criado passa a fazer parte dos cosmos.

A ausência de autoria, ou autoria incerta leva André Jolles a classificar os mitos como formas simples, expondo-os às formas artísticas. As primeiras são, segundo o autor, produto do inconsciente coletivo, constituem arquétipos, as segundas provêem do trabalho criador do artista, sendo, portanto individuais. O conto para Jolles é uma forma simples, já que entendido como uma forma simples apresenta uma linguagem que permanece fluida, aberta, dotada de mobilidade e de capacidade de renovação constante. Já a novela é, para o autor, um exemplo de “forma artística”.







Como destaca Gotlib id. (2003, p. 18).



A novela leva a marca do eu criador, é produto de uma personalidade em ação criadora, que tenta representar uma parcela peculiar da realidade, segundo seu ponto de vista único, compondo um universo fechado, coeso, sólido.



Podemos compreender a relevância dos estudos da psicanálise ao analisar os arquétipos presentes nos contos de fada e na mitologia clássica.

Como afirma Paulo Urban ( Texto 8, p. 42):



Os contos de fada são expressões cristalinas e simples de nosso mundo psicológico profundo. De estrutura mais simples que os mitos e as lendas, mas de conteúdo muito mais rico que o mero teor moral encontrado na maioria das fábulas, são os contos de fada a fórmula mágica capaz de envolver a atenção das crianças, despertando-lhes sentimentos e valores intuitivos que chamam por um desenvolvimento justo, tão pleno quanto possa vir a ser o do prestigiado intelecto.



Em essência, os contos de fada podem ser vistos como pequenas obras de arte, capazes que são de nos envolver a mente e comover-nos com a sorte de seus personagens. Causam impacto em nosso psiquismo porque tratam das experiências cotidianas e permitem que nos identifiquemos com as dificuldades ou alegrias de seus heróis, cujos feitos narrados expressam, em suma, a condição humana frente às provações da vida.

Há alguns aspectos bem interessantes a considerar quando pretendemos nos deter na reflexão e no estudo dos contos de fadas. Em primeiro lugar, o fato de que eles falam sempre de relacionamentos humanos primitivos e por isso exprimem sentimentos muito arcaicos do psiquismo humano. Mas porque arcaicos não deixam de ser atuais, talvez até extremamente atraentes e instigadores porque mostram o que se evita manifestar nas nossas sociedades contemporâneas: a raiva, a inveja, a mentira, também o amor, a fidelidade, a generosidade, com suas enormes conseqüências no viver humano.

Nesse sentido, esses contos, como as lendas e os mitos, estão embebidos de princípios éticos universais. Outro aspecto extremamente importante a considerar é que os contos de fadas, sob múltiploas variações, apresentam sempre uma mesma estrutura e temática: falam da busca da totalidade psíquica, da plenitude do ser.

Independente das verdades de alguns teóricos e sempre sabeis educadores, os contos de fadas não deixam de encantar e interessar gerações inteiras, de diversos países e diversas culturas.

Bettelheim identifica nos contos de fadas os principais conflitos que, segundo a psicanálise, acometem o ser desde a primeira infância. O escritor advoga a ideia de que essas narrativas ajudam a criança a desenvolver e organizar seus recursos interiores, na medida em que trabalham simultaneamente com a emoção, com a imaginação e com o intelecto.

COMPARAÇÃO ENTRE OS GÊNEROS CONTO E CRÔNICA

Muitas vezes a crônica confunde-se com o conto. Mas, não é qualquer crônica que se assemelha ao conto. Quando a crônica recebe tratamento linguístico mais apurado, como o uso de várias figuras de linguagem, quando um pequeno enredo é desenvolvido, principalmente com diálogo; é que ela traça fronteiras muito próximas do conto. Podemos enumerar algumas características da crônica que podem ser confrontadas com as do conto.

  1. Personagens

Enquanto o contista mergulha de ponta-cabeça na construção da personagem, o contista age de maneira mais solta. As personagens não têm descrição psicológica profunda; são levemente caracterizadas, suficientes para compor seus traços genéricos, com as quais, qualquer pessoa pode se identificar.

  1. Narrador

Enquanto no conto o narrador (protagonista ou observador) é um personagem. Na crônica, o cronista sequer tem a preocupação de colocar-se na pele de um narrador-personagem. Assim, quem narra uma crônica é o seu autor mesmo, pois, o cronista parte de experiências próprias, de fatos que testemunhou (com certo envolvimento) ou dos quais participou.

Em alguns casos a narrativa é feita na terceira pessoa através de pessoas reais que se tornam personagens envolvidas em acontecimentos reais.

  1. O Assunto

O assunto de uma crônica é sempre resultado daquilo que o cronista colhe em suas conversas; das frases que ouve; das pessoas que observa; das situações que registra; dos flagrantes de esquina; dos fatos do noticiário; dos incidentes domésticos e coisas que acontecem nas ruas. O assunto da crônica, geralmente, está centrado em uma experiência pessoal. Ao passo que o conto, não raro, é produto da imaginação da ficção.

O cronista “pode” numa mesma crônica abordar diversos assuntos, desde que estes estejam ligados entre si por uma mesma linha de raciocínio.

  1. O Desfecho

No conto há um conflito e, geralmente, um desfecho. Como a finalidade da crônica é analisar as circunstâncias de um fato e não concluí-lo, o desfecho é, praticamente, inexistente.

  1. A Linguagem

O cronista procura trazer para suas crônicas a oralidade das ruas. Daí ser predominante nas crônicas a linguagem coloquial.

  1. O Diálogo

É a presença do diálogo na crônica que faz com que ela se aproxime do conto. Mas, na crônica, o diálogo é forma de interação com o leitor, principalmente, através de perguntas lançadas ao ar; ou então, para manter um formato que se aproxime do bate-papo, sua característica marcante:

A crônica tem, hoje, uma linguagem própria, um espaço definido e independente - no jornal ou em qualquer outro veículo de comunicação. Não é superior ou inferior ao conto. Ela é literatura graças ao trabalho consciente dos cronistas-escritores, que fizeram e fazem de seu ofício uma profissão de fé.

GÊNERO CONTO E TIPOLOGIA

Por que o gênero conto? O intuito é realçar o conto, independente de sua tipologia ou temática, como uma modalidade narrativa propícia ao efetivo exercício de leitura em sala de aula, dadas as suas propriedades – condensação, compactação, concentração, que podem ser traduzidas por economia dos meios narrativos co vistas a um efeito único no leitor.

O conto desde sua origem traz como marca a propriedade, exclusivamente sua, de enredar o receptor (leitor ou ouvinte). E é esse o foco de interesse: a “profunda ressonância” de que fala o contista e crítico Júlio Cortazar (1984, p. 151), ou a “impressão de vida ou então simples emoção a ser instalada na alma do leitor” de que trata também o crítico Temístocles Linhares (1973, p.6)

Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na escola a partir da abordagem do Gênero Textual. Marcuschi não demonstra favorabilidade ao trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embora possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se concretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças específicas.

Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de sequências teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.

Conforme Marcuschi (2002):



Gênero Textual é como uma noção vaga para os textos materializados encontrados no dia a dia e que apresentam características sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica.



Travaglia (1991): define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um momento de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço.

Os estudos sobre Tipologia Textual apresentam uma infinidade de tipologias criadas e propostas para diferentes fins de análise e de uso prático.



METODOLOGIA

O método utilizado nesta investigação foi a descrição de categorias de analise para uma melhor compreensão do gênero conto. Os principais pontos abordados foram a definição de conceito, evolução e semelhanças com outros gêneros literários.

Desenvolvemos um estudo com pesquisas feitas em sites em livros, as informações foram selecionadas, priorizando os pontos mais importantes para a conclusão dessa pesquisa.

Além das leituras e análises referentes ao gênero conto, tivemos encontros nos intervalos de aula para que pudéssemos discutir o assunto em questão para a obtenção de um melhor resultado.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A grande manifestação criativa do conto moderno, em inúmeras vertentes e autores, não diminui a significância das unidades constantes. Os clássicos são clássicos porque, sendo relidos, sempre dão o que pensar. Toda arte se alimenta da mitologia, porém, para que o novo surja é necessário saber criar, recontar o que já foi contado, usando a magia infinita das ferramentas da linguagem, sempre em evolução.

Este estudo foi bastante proveitoso, pois nos revelou as muitas formas de entender a importância dos gêneros para a formação do homem. Quando reencontramos temas, personagens, situações semelhantes ou já vistos em contos já lidos ou já ouvidos, estamos presenciando o fenômeno lingüístico/discursivo característico de todo o universo da criação literária, a intertextualidade.

Diante do exposto foi possível perceber que os resultados obtidos com esse estudo contribuíram bastante para o nosso aprendizado enquanto acadêmicas e enquanto pessoas que utiliza diariamente dos diversos gêneros da língua. Assim, o aprendizado é exaustivo e sistemático, sendo experienciado diariamente por nós estudantes.















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas.9.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

CORTÁZAR, J. Alguns aspectos do conto. In.: ____. Valise de Cronópio. São Paulo: Perspectiva, p.147-163, 1974.

GOTLIB, Nádia Battela. Teoria do Conto (pg. 16). Série Princípios. Editora Ática. Sâo Paulo: 2003. Seguimos também a contextualização na Enciclopédia on-line Wikipédia, em http://en.wikipedia.org/wiki/Short_story (acesso 15/10/2010).

JOLLES, Andre. Formas simples, São Paulo, Cultrix, 1976. apud KNAPP, Cristina Löff in “A influência do conto popular canônico” (http://www.uel.br/revistas/boitata/volume-1-2006/artigo%20Cristina%20Knaap.pdf , acesso 25/10/2010.

MARCUSCHI, L. A. “Gêneros textuais: definição e funcionalidade” In DIONÍSIO, Â. et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro, 2002: Lucerna.

POE, Edgar Allan. Filosofia da composição. In ______ . Poemas e ensaios. 2 ed. Trad. Oscar Mendes e Milton Amado. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

SILVA, Silvio Ribeiro. Gênero textual e tipologia textual: colocações sob dois enfoques teóricos. Disponível em: http://www.unicamp.br. Acesso em 12 de out de 2010.


TRAVAGLIA, L. C. Tipologia textual e o ensino da produção de texto. Uberlândia, MG. Editora da Universidade Federal de Uberlândia, 3ª Ed.: 1994


URBAN, Paulo. Psicologia dos contos de fadas. Disponível em: http://www.amigodaalma.com.br/conteudo/artigos/contosfadas.htm. Acesso em 31 de Jul de 2009.


VIEIRA, Isabel Maria de Carvalho. O papel dos contos de fadas na Construção do Imaginário Infantil. In: Rev. Criança, N° 38. Brasília: Ministério da Educação, 2005.





2 comentários:

  1. Muito bom artigo! Serviu muito para minha pesquisa para a aula de teoria literária!

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  2. Trabalho interessante, esclarecedor, no sentido de que a narrativa tipológica dos gêneros conto e crōnica podem ser confundidos, mas têm suas peculiaridades. No primeiro a ficção, o clímax. O segundo, a cronologia, oralidade, narrativa referencial, mas que pode sair da estrutura comum.

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